20 março 2026
Universidade Fernando Pessoa
Porto - Portugal
Universidade Fernando Pessoa
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Oradores Convidados
ALBERTO PENA-RODRÍGUEZ
Professor Catedrático de História da Comunicação Social na Universidade de Vigo. Doutor Europeu em Ciências da Informação pela Universidade Complutense de Madrid e em História (com Prémio Extraordinário) pela UNED. No seu percurso académico, foi Endowed Chair Professor in Portuguese Studies (Fall semester 2013) na University of Massachusetts Dartmouth, FLAD/Brown Michael Teague Visiting Professor in Portuguese and Brazilian Studies (Spring semester, 2017) na Brown University, e Visiting Scholar na Harvard University e na University of Califórnia, Berkeley. Entre as suas obras estão News on the American dream. A history of the Portuguese press in the United States (University of Massachusetts Press, 2020) e Salazar y Franco. La alianza del fascismo ibérico contra la España republicana: diplomacia, prensa y propaganda (Trea, 2017).
CONCHA LANGA NUÑO
Professora Titular do Departamento de História Contemporânea da Universidade de Sevilha, onde exerce atividade docente. Doutorada em História pela mesma instituição, especializou-se na História dos meios de comunicação e em temas culturais. Entre as suas obras publicadas destacam-se Educação e Propaganda em Guerra. Sevilha (1936-1939), 2001; De como se improvisou o franquismo durante a guerra civil: a contribuição do ABC de Sevilha, 2007; e Jornalismo e repressão. Os jornalistas gaditanos e o franquismo (1936-1945), obra que recebeu o Prémio de Memória Histórica da Consejería de Gobernación da Junta de Andaluzia em 2011. Também coordenou outras obras sobre a imprensa, entre as quais se destacam Um século de informação em Sevilha (Imprensa, Rádio e Televisão) 1909-2009, 2009, e História do jornalismo local na província de Sevilha. Contra o esquecimento da imprensa local, 2022. A estas publicações somam-se diversos artigos em revistas científicas e capítulos de livros sobre os meios de comunicação espanhóis durante a guerra civil, o franquismo e a transição, bem como estudos sobre a imprensa de Gibraltar e as publicações da emigração espanhola na Suíça. Atualmente, é diretora da Revista Internacional de Historia de la Comunicación e presidente da Associação de Historiadores da Comunicação desde 2021, além de coordenadora da Rede Andaluza de Historiadores da Comunicação.
JOSÉ RICARDO CARVALHEIRO
É Professor Associado no Departamento de Comunicação, Filosofia e Política da Universidade da Beira Interior, onde exerce atividade docente e dirige o Mestrado em Jornalismo. Integra a unidade de investigação Labcom – Comunicação e Artes, sendo membro da sua direção. É doutorado em Ciências da Comunicação pela UBI, com uma tese transposta no livro Do Bidonville ao Arrastão: Media, Minorias e Etnicização (Imprensa de Ciências Sociais, 2008), tendo-se licenciado em Sociologia pelo ISCTE e feito mestrado na Universidade de Coimbra. A história dos media, especialmente no que toca às audiências, tem sido um dos seus principais interesses, tendo dirigido o projeto de investigação “Media, recepção e memória: audiências mediáticas no Estado Novo”, largamente baseado em métodos da história oral e do qual está reunida parte substancial dos resultados no volume As Caixas Mudaram o Mundo? Usos femininos dos media no Estado Novo (2014). Noutros artigos têm-se debruçado sobre vários aspetos históricos dos media e também sobre a história da sua teorização: Elementos sobre a ideia de audiência nos inícios da TV portuguesa (Observatorio OBS, 2018), Ritual Television: Religious beginnings for a female audience (Media History, 2015), Acting on the body of the audience – Dictatorship, hegemony, and gender censorship in Portugal (Feminist Media Studies, 2015), A mulher do espectador implícito: a audiência feminina nos primórdios da TV portuguesa (Revista Brasileira de História da Mídia, 2017), Rising Symbol for a Falling Empire: The African Footballer Eusébio (in Media and Portuguese Empire, 2017, Palgrave Macmillan), A crónica como género jornalístico e o emergir do subgénero “do quotidiano” (Comunicação Pública, 2020), “O povo desliga, vai à procura do fado”: A rádio e a resistência fadista ao Estado Novo na década de 1930 (Revista Lusófona de Estudos Culturais, 2021), Gramsci e o jornalismo: ação política, projeto cultural e programa sociológico (Revista de História das Ideias, 2023), Por um prisma histórico na sociologia da imprensa, recordando Robert Park (Revista Internacional de Historia de la Comunicación, 2023).
JÚLIA LEITÃO DE BARROS
Professora Adjunta da Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa, na qual preside ao Conselho de Representantes e onde leciona, desde 1997, História dos Media. Doutorou-se em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em 2014, com a tese O Jornalismo Político Republicano Radical: O Mundo (1900-1907). A sua grande área de interesse e investigação é a história do jornalismo em Portugal nos séculos XIX e XX. Foi investigadora principal (2017-2022) do projeto “The Communication Professions Oral Memory Archive” (AMOPC), repositório de memórias orais de profissionais em diversas áreas da Comunicação.
MARIALVA BARBOSA
Professora Titular de jornalismo da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da UFRJ. Doutora em História. Pesquisadora do CNPq e Cientista do Nosso Estado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (FAPERJ).
PEDRO MARQUES GOMES
Professor Adjunto convidado da Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa e investigador integrado do Laboratório de Investigação Aplicada em Comunicação e Media (LIACOM). É doutorado em História Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA-FCSH). Desenvolve investigação no domínio da história dos media e do jornalismo. Autor das obras Os Saneamentos Políticos no Diário de Notícias no Verão Quente de 1975 (Alêtheia, 2014), A Imprensa na Revolução: Os Novos Jornais e as Lutas Políticas de 1975 (INCM, 2021), entre outras.